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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um pouco da presa e do predador

 
Predador: Leão
Comprimento: Entre 2,5 m e 3,0 m (macho) e  entre 2,3 m e 2,7 (fêmea)
Peso: Entre 150 e 230 kg para machos e entre 120 a 170 kg para fêmeas.
Cor: Do amarelo claro ao marrom
Altura Aproximadamente  60 a 90 cm
Habitat: Savana
Vida Média: 20 a 25 anos

Presa: Zebra
Comprimento: 2,4 m 
Peso: 250 a 320 kg
Altura do quadro dianteiro: 1,5 m
Habitat: Savana 
Vida média: 20 a 30 anos 


Estratégia do Predador

A primeira coisa a ser desmistificada é que o leão não caça, pois na verdade enquanto o bando de leoas estão caçando, ele como o mais forte e LÍDER do bando defende o território e o resultado da caça. Seus inimigos oportunistas sempre estão por perto, dando assim toda a retaguarda necessária para que as leoas sejam bem sucedidas em sua tarefa. E quando a presa é muito grande, como por exemplo, um Búfalo, o leão toma a frente, já que sabe que seu bando não irá conseguir abatê-lo.

As leoas só são bem sucedidas neste processo, por que são ensinadas desde a infância a caçar.

Os leões caçam preferencialmente durante a madrugada, quando sua visão é boa, estão descansados e o clima é fresco, poupando assim suas energias. Eles colocam-se a espreita na vegetação e contra o vento para que a presa não os veja e não sinta seu cheiro, isto se chama "ESTRATÉGIA".

Depois analisam a manada que irão atacar, esperam pacientes às espreitas identificando a presa de potencial, isto se chama "FOCO".

Dentro do bando existe a líder do bando e tem total autonomia de ação e respeito do bando, é ela quem define a presa e o momento certo para o ataque.

Elas não entram a esmo em meio a uma manada dando mordidas a para todos os lados. Quando saem para o ataque, todo o grupo vai à direção da mesma presa, tornando a caça 99% bem sucedida, isto se chama "TRABALHO EM EQUIPE COM OBJETIVOS E RESULTADOS BEM FOCADOS


Leão


Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Mammalia
Ordem:Carnivora
Família:Felidae
Género:Panthera
Espécie:P. leo
Distribuição geográfica
Distribuição geográfica do leão, em vermelho área histórica, em azul populações remanescentes.
Distribuição geográfica do leão, em vermelho área histórica, em azul populações remanescentes.
Localização da última população de leões na Ásia.
Localização da última população de leões na Ásia.

Subespécies



Mapa mostrando as subespécies mais comumente aceitas nos últimos anos.
O leão demonstra grande variação morfológica, que é particularmente acentuada no tamanho, na cor e espessura da pelagem, na retenção das manchas juvenis e na juba, que pode variar na cor, densidade e distribuição entre e dentro das populações. A variação entre o número de subespécies descritas e aceitas para a espécie são grandes. Alguns taxonomistas aceitam apenas oito subespécies, enquanto outros reconhecem somente duas, uma africana e outra asiática. Wozencraft, no Mammal Species of the World, reconheceu onze subespécies. E alguns pesquisadores consideram a espécie como monotípica.

Juba

Só o macho possui a juba como meio de se defender de predadores e de luta por território fonte: livro planeta animal

Leucismo



Leão branco no Zoológico de Bratislava.
O leucismo é uma mutação rara que acomete principalmente animais da subespécie Panthera leo krugeri, causando uma despigmentação dos pelos, fazendo que esses animais sejam chamados popularmente de leões brancos. Esses indivíduos leucísticos podem ser encontrados em algumas reservas na África do Sul em estado natural e em zoológicos ao redor do mundo. O leucismo é causado por um gene recessivo e mantém a coloração dos olhos e pele normais, diferindo assim do albinismo.
A confirmação da existência de leões brancos só veio no final do século XX. Durante séculos, acreditava-se que o leão branco era uma lenda fictícia circulando na África do Sul, onde é dito que a pelagem branca representa a bondade presente em todas as criaturas. A primeira aparição ocorreu no início de 1900 e continuou sendo incomum por quase 50 anos, até que em 1975, Chris McBride descobriu uma ninhada de filhotes brancos na Reserva Privada de Caça Timbavati.

Reprodução

A espécie não apresenta uma estação reprodutiva definida e pode se reproduzir a qualquer época do ano, sofrendo interferência do clima e da disponibilidade de alimento.16 Geralmente a fêmea se reproduz a cada dois anos e de preferência na estação das chuvas.A fêmea é poliéstrica, podendo entrar em estro em resposta à perda da ninhada por infanticídio ou em conjunto com outras fêmeas do bando. O estro dura entre 4 a 7 dias e possui um intervalo de poucos dias até um ano.


A presa...


Zebra
Zebra na África do Sul
Zebra na África do Sul
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Mammalia
Ordem:Perissodactyla
Família:Equidae
Género:Equus
As zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, excetuando nas patas, onde se encontram na horizontal.
É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dos predadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a mandíbula de um felino. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.
Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.
Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, estava extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante já recuperaram a espécie antes extinta, e o projeto liberou com sucesso vários exemplares na natureza.
As Zebras são animais herbívoros, e se alimentas preferencialmente em pastagens da savana africana.

Espécies de zebra

Subgênero Dolichohippus
  • E. (Dolichohippus) enormis – espécie norte-americana (extinto)
  • E. (Dolichohippus) grevyi – Zebra-de-grevy
  • E. (Dolichohippus) koobiforensis (extinto)
  • E. (Dolichohippus) numidicus (extinto)
  • E. (Dolichohippus) oldowayensis (extinto)
Subgênero Quagga
  • E. (Quagga) capensis – Zebra-gigante-do-cabo (extinto)
  • E. (Quagga) mauritanicus (Atualmente existe um projeto que recuperou o DNA da quagga e assim, a espécie voltou a existir. O projeto já liberou com sucesso vários exemplares na natureza. O Quagga tem um parentesco bem próximo com a Zebra-da-planície.)
  • E. (Quagga) quagga – Zebra-das-planícies
    • E. (Q.) q. antiquorum – Zebra-de-damara
    • E. (Q.) q. burchelli – Zebra-de-burchell
    • E. (Q.) q. boehmi – Zebra-de-boehm
    • E. (Q.) q. chapmanni – Zebra-de-chapmann
    • E. (Q.) q. foai – Zebra-de-foa
    • E. (Q.) q. granti – Zebra-de-grant
    • E. (Q.) q. quagga – Cuaga (extinto)
    • E. (Q.) q. wahlbergi – Zebra-de-wahlberg
Subgênero Hippotigris
  • E. (Hippotigris) zebra – Zebra-das-montanhas
    • E. (H.) z. hartmannae – Zebra-de-hartmann
    • E. (H.) z. zebra – Zebra-do-cabo Marcos

Etimologia

O nome zebra deriva do nome zevro ou zebro, um equídeo selvagem, actualmente extinto, que vivia na Península Ibérica até ao século XVI. Quando os navegadores portugueses chegaram ao Cabo da Boa Esperança, nos finais do século XV, encontraram uns equídeos riscados parecidos com o zebro, pelo que lhes deram o nome de zebras.

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